sábado, 18 de dezembro de 2010

deixe(m) minhas folhas voarem

eu caminhando na rua, olho um coqueiro, lembro-me de praia, mar, pele, riodejaneiro. os fios de eletricidade, que vinham em primeiro plano me deram a impressão de que o coqueiro estava amarrado, preso, incapacitado de ser. me senti como ele. sou um coqueiro amarrado por convenções, pessoas, situações, que estão me impedindo de ser. continuo olhando a imagem e vou além. sou o coqueiro, mas também os cabos-fios. eu quero lançar minhas folhas ao vento, mas sou capaz de me prender, de me impedir de ser. essa é a mais difícil das convenções. entender a profundidade do "eu mesmo". aceitar. transgredir. permitir.
continuo caminhando. imagens também estão me inspirando.

Um comentário:

  1. é um grande percurso pra se descobrir... verdade... verdade...
    negaa, n consegui seguir o blog, mas vou... rsrs eu heim, n sei pq... kk

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