Águas escuras, âmbar, da cor do centro da terra. Marrom, ferro, ocre.
Água que traz emoções ancestrais.
Água que corre, limpa, lava, preenche, tira, dói e também cura.
Transbordar de memórias, refazendas, dores, amores, temores. O zero e o não controle. reconectar e aprender tudo de novo. respeitar o silêncio e a solidão. Solitude. Plenitude em estar comigo e com meus transbordamentos, respeitando o estar só e o estar com o outro. Saber a hora de abrir e de fechar. de reconectar e aprofundar as constelações mais entranhadas do meu ser - espírito - mente - corpo - sensações. conexão com minha loba, lua, crua. sangra e jorra o líquido também ocre, marrom, ferroso. sangro como os montes da Chapada. renovando, limpando e expondo o que de mais profundo há nessa mãe - pachamama - mulher - criadora - feminina. Intuições fluindo como o vento da noite que sopra forte fazendo barulho. vento que também vem das pedreiras em conexão com o céu.
Alto e baixo. Cosmos. realidade. Integração.
Sou como uma dessas grandes pedras femininas que carregam o mistério da terra - vida.
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