segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

2 vênus em peixes


Do olho de águia que perfura qualquer superficialidade. Que atinge. Que aprofunda. Que te expande. Que abala qualquer certeza e explode em mistérios e silêncios. Os olhares, os não-olhares, os nãos e os nadas. Amplitude de possibilidades deleitando-se em uma sensação além. Oxalás e Nanãs, peixes, macacos e sóis. Espectrais, ressonantes, cores e sons que se expandem a cada troca. Pira pisciana e/ou entregas piscianas entre vênus tão semelhantes. Estruturas que se abalam para muito além de si. Dúvida e coragem. O risco de assumir o que a intuição diz. Queimando cosmos, plantando, colhendo e preparando o alimento. Dançando e brincando e pulando e sorrindo e sorrindo e rindo indo.
 
 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Peixes.


Eu gosto é do mergulho. De ponta. De cabeça. Rumo ao nada. E ao tudo. Profundo fluido azul escuro. Ondas que vibram só por existir. Por conviver. Por ser. Por estar. Fluidez de pensamentos, sensações, êxtases, piras, piras. Piras. Espiral de divagações que deslizam pela superfície mundo. Dinâmica. Escorre. Preenche. Vaza. Concentra. Flui. Voa. Nada. Nada.